É A PÁTRIA CARCOMIDA....
NÃO DEIXE DE LER TUDO.... REPASSEM.
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Finalmente
encontro uma matéria escrita por autor de prestígio, ESCANCARANDO aquilo
que eu venho martelando há anos, desde que tomei consciência do que se
passava dentro do BNDES.
A própria figura do
"iceberg" eu já empreguei por diversas vezes, não significa, de
modo algum, a possibilidade de o autor ter lido os meus textos, mas que
duas pessoas, analisando o mesmo quadro, cheguem à mesma conclusão.
Para aqueles que me taxaram de
"paranóico" e influenciado pela "teoria da
conspiração", finalmente uma análise que mostra meu acerto em minha
dedução.
Eu sempre disse que no dia em que
abrissem a "caixa preta" do BNDES, o escândalo do
"mensalão" e o atual do "petrolão" seriam fichinha,
coisa de pivete batedor de carteira.
E também afirmei o que volto a
afirmar, quando essa bandalheira do BNDES for apurada de forma isenta, sem
blindagens e "fatiamentos", lá serão encontradas digitais de
patas de nove dedos, de um molusco peçonhento.
E só quando for pedido à Interpol o rastreamento de todas as
contas de Lula, no exterior, com a consequente quebra de seu sigilo
bancário; e só quando for EXIGIDO que preste contas de onde saiu o seu
patrimônio, é que teremos a real noção do vulto de seu roubo ao longo de
todos esses anos.
O que me causa "espanto" não
é o assalto ao BNDES, mas o fato de isso SÓ AGORA ser levantado, a ponto de
"deixar estarrecidas" autoridades do nível de um Desembargador,
se eu próprio, como simples leigo, deduzi tudo isso a partir dos dados que
todos nós tínhamos.
Mesmo assim sou imensamente grato ao
autor, antes tarde do que nunca, sua contribuição é extremamente bem vinda,
aos "45 do segundo tempo", quando as manifestações conseguiram
despertar o gigante adormecido em sono cataléptico, ocorrido por várias
décadas.
Que seja mais um ponto para ajustarmos
o foco de nossa luneta, nas próximas manifestações contra esse governo
criminoso e seu partido ilegal, que infringe dois dos quatro dispositivos
previstos, para a cassação de seu registro como partido político.
A tudo o que está descrito na análise
do Desembargador, eu acrescentaria apenas uma conclusão.
Isso não é APENAS rapinagem, não é
APENAS alimentar países comunistas, em acordo com os dispositivos previstos
pelos estatutos e atas do Foro de São Paulo.
Isso faz parte da estratégia comunista, recomendada por Lenin, EXAURIR OS
RECURSOS DO PAÍS, para que sua recuperação seja inviável através
das regras do CAPITALISMO e, diante da FALÊNCIA, ser apresentado o
"SOCIALISMO" como ÚNICA ALTERNATIVA.
É a estratégia do método de Gramsci,
"DESTRUIR O PRÉDIO ANTIGO, PARA, SOBRE SEUS ESCOMBROS, CONSTRUIR O
NOVO PRÉDIO"
Acusar o PT de
"incompetente" ou "ineficiente" é um erro grave de
avaliação e ameniza sua responsabilidade.
O crime não é "culposo", mas
DOLOSO, tudo foi minuciosamente planejado, com objetivos muito
bem definidos, dentro de uma estratégia muito bem estudada.
"Incompetente" é quem, por
falta de conhecimentos ou habilidade, NÃO CONSEGUE alcançar seus objetivos.
O PT é MUITO COMPETENTE, dentro
daquilo a que se propõe.
E Lula e Dilma são condutores exímios
do processo. A falência do país não será um "acidente" por
"má gestão", mas ação PROGRAMADA dentro de objetivos
estratégicos muito bem planejados, ao longo de décadas de preparação.
Leiam,
atentamente a matéria escrita pelo Desembargador "estarrecido",
que copiei, ampliei o tamanho da fonte e negritei. E firmem os seus
entendimentos, com o emprego de seus próprios neurônios.
Mais abaixo encontrarão o original, da
forma que recebi.
BNDES, UM ESCÂNDALO GIGANTESCO
(O DA PETROBRAS É APENAS GORJETA)
Liberato Póvoa
(Desembargador aposentado do TJ-TO,
escritor, jurista, historiador e advogado)
Li, estarrecido, um artigo do
abalizado constitucionalista Leonardo Sarmento, publicado no
"JusBrasil" do último dia 4 de fevereiro, que denuncia: "O
BNDES patrocina ideologia partidária, enriquece protagonistas do sistema e
empobrece o Brasil".
Acesse e leia a matéria, que vale a
pena. O risco é você cair de costas.
Logo no encabeçar da matéria surge a
imagem de um imenso "iceberg" em cuja
ponta aparece o "mensalão" e, quase dez
vezes maior, o "petrolão", e - pasmem! - na
parte submersa, aparece o BNDES, com o tamanho no mínimo o
suficiente para considerar o "petrolão" um mero troco, e o "mensalão",
uma insignificante gorjeta.
Discorre o articulista dizendo que nós
sofremos uma crônica falta de infraestrutura, para cuja correção
existe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Mas ele financia portos, ferrovias, estradas e outras obras necessárias.
Só que ele financia para outros países, como se estivéssemos fazendo algo em troca de um
retorno que nunca virá, ou se tivéssemos uma espécie de colônias
com o dever de desenvolvê-las.
Todos devem lembrar-se de que, desde o
primeiro governo petista, o cenário é o mesmo para personagens que
a cada hora desempenham papéis diferentes, mas dentro de um mesmo
"script". Mercadante saiu do ministério
da Educação, mas encarapitou na Casa Civil; Guido Mantega presidiu
o BNDES até 2006, quando pulou de galho e foi empoleirar-se no
ministério da Fazenda.
Na sua gestão o total de empréstimos
do Tesouro para esse Banco saltou de menos de 10 bilhões para 414 bilhões de reais.
Esses empréstimos financiam atividades
de empresas brasileiras no exterior, que, até bem pouco
tempo, eram "segredo de Estado", pois
foram consideradas secretas pelo banco (o que já dava a
impressão de maracutaia, para usar um vocábulo inventado
por Lula, quando era oposição).
Mas no início do segundo semestre do
ano passado o Ministério Público Federal acionou a Justiça para liberar
tais informações. E a juíza federal Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara
Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com
empresas privadas "não viola os princípios que garantem o
sigilo fiscal e bancário" dos envolvidos (e a ilustre
magistrada vem incomodando o PT com suas decisões: foi ela quem, esses
dias, mandou deportar o terrorista Cesare Battisti, que Lula
aninhara no Brasil, desafiando o Supremo).
A partir da decisão da intrépida
juíza, o BNDES está obrigado a fornecer dados solicitados pelo Tribunal de
Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da
União (CGU). E aí é que a coisa começou a ganhar uma dimensão que
até então era sequer imaginada: descobriu-se que o BNDES concedera mais de 3.000
empréstimos para a construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no
exterior.
Só uma amostra para o leitor se
estarrecer junto comigo: as obras que o banco considerou estarem aptas a
receber investimentos financiados por recursos brasileiros são
obras tocadas por empresas flagradas pela "Operação Lava-Jato",
figurinhas conhecidas no lamaçal da corrupção.
A Odebrecht obteve financiamentos de 957
milhões de dólares para o Porto de Mariel (Cuba), 243
milhões de dólares para a Hidrelétrica de San Francisco e 124,8
milhões de dólares para a Hidrelétrica de Manduruacu, ambas no Equador;
320 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Cheglla, no Peru; um
bilhão de dólares para o Metrô da Cidade do Panamá e 152,8
milhões de dólares para a Autopista Madden-Colón, ambas as obras
no Panamá; um bilhão e 500 milhões para
Soterramento do Ferrocarril Sarmiento, ambos na Argentina; 732 milhões de
dólares para as Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas e 1
bilhão e 200 milhões para a segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela;
200 milhões de dólares para o Aeroporto de Nacala e 220
milhões para o BRT de Maputo, ambas as obras em Moçambique.
A OAS foi contemplada com 180 milhões
de dólares para o Aqueduto de Chaco, na Argentina e a Andrade
Gutiérrez, com 450 milhões de dólares para Barragem de Moamba Major, em Moçambique.
E assim, aparecem outras empreiteiras,
como a Queiroz Galvão, com obra na Nicarágua (Hidrelétrica de
Tumarin), ao custo de um bilhão e cem milhões de dólares, e 199 milhões de
dólares em obra na Bolívia (Projeto Hacia El Norte –
Rurrenabaque-El-Chorro), sem se falar em outras obras no Peru e no
Uruguai. Percebe-se que a "Lava-Jato" vem apenas se
antecipando na revelação dos colaboradores da quadrilha.
E isto foi apenas uma minúscula
parte que se soube, pois o BNDES, alegando "sigilo
necessário", só revelou os beneficiários de 18% dos empréstimos.
E foram mais de três mil.
E recentissimo, Dilma esteve,
de araque, na posse de um "companheiro" na presidência
do Uruguai, quando, na verdade, foi acertar com o colega
Tabaré Vasaquez a construção de um porto naquele país companheiro, ao custo
de um bilhão de dólares, dinheiro do BNDES.
Com o Brasil atravessando uma
crise sem precedentes, totalmente sucateado, é estranho que tais
obras em países sem qualquer perspectiva de parceria útil,
apenas unidos por ideologia, estejam jogando pelo ralo
nosso minguado dinheirinho.
E o que nos assusta é saber que,
malgrado a boa vontade do Ministério Público e o verdadeiro heroísmo da
Polícia Federal, estamos desesperançados com tanta corrupção, sem
saber a quem recorrer.
Em carta de 798 d.C, Alcuin de York
advertiu Carlos Magno: "Vox populi, vox Dei". Mas vamos provar
muito em breve que "a voz do povo é a voz de Deus".
O povo que elegeu será o mesmo povo
que tomará de volta o poder.
(Publicado no "Diário da
Manhã" de 09/02/2015)
TUDO PODRE? doc. 27 – 2015
QUE HORROR!
A caixa-preta do BNDES
Relatório obtido
por ISTOÉ revela que inadimplência nos financiamentos do banco saltou de R$
412,9 milhões para R$ 4 bilhões.
Enquanto o TCU pede a abertura dos dados sigilosos da instituição,
a oposição trabalha por uma CPI.
Na quarta-feira 11, a oposição iniciou a coleta de assinaturas para
instalar a CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) no Congresso.
O objetivo é investigar como o banco aplicou R$ 400 bilhões em recursos da União
entre 2009 e 2014.
Recheia o pedido dos oposicionistas um relatório
alarmante. Trata-se do último informe de gestão de riscos da instituição,
destinado à análise de investidores e mercado financeiro, ao qual ISTO É
teve acesso. De acordo com o documento, que mede operações em atraso da
carteira de créditos do BNDES, o montante total de parcelas de
financiamento inadimplentes saltou de R$ 412,9 milhões em junho de 2014
para R$ 4 bilhões em setembro, crescimento de 976%. No mesmo período, em
2013, a variação de um trimestre para o outro foi de R$ 126,6 milhões para
R$ 132,7 milhões.
As
empresas são consideradas inadimplentes quando atrasam em 90 dias o
pagamento mensal do empréstimo. A dívida, segundo o banco, compromete todo
o fluxo da instituição fomentadora. O BNDES diz que utiliza o montante de
parcelas pagas pelas empresas financiadas para conceder crédito a novos
clientes. Quando as empresas deixam de pagar o boleto mensal, a instituição
perde recursos e precisa recorrer à União para manter o ritmo de financiamentos.
Diante
desse quadro, no início de dezembro, o governo autorizou um socorro de
crédito de R$ 30 bilhões ao BNDES.
Dois
meses depois, o Congresso foi novamente acionado para votar outra medida
provisória, desta vez para ampliar em R$ 50 bilhões o limite de incentivos
financeiros repassados pela União ao banco.
O
BNDES é uma caixa-preta indevassável.
A
instituição financeira se recusa a divulgar a lista dos devedores sob a
alegação de "proteção ao sigilo bancário".
O
banco também se nega a informar para quem e em que condições foram
concedidos os empréstimos bilionários a juros camaradas nos últimos sete
anos. Intriga a oposição o fato de o salto no montante da inadimplência dos
financiamentos coincidir com o depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa aos integrantes da Lava Jato.
A
constatação sugere que as empreiteiras envolvidas no escândalo possam
integrar a lista de devedores. O banco rechaça a suspeita.
"O
atraso observado para prazos menores acontece por motivos diversos,
operacionais ou conjunturais da empresa, e não necessariamente por
dificuldades financeiras", informou a assessoria.
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