terça-feira, 30 de setembro de 2014

Por Marcos Coimbra
Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
O Brasil padece de graves problemas de infraestrutura. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deveria então financiar a construção de portos, estradas e ferrovias no país. Contudo, ele realiza com ênfase esta função não exatamente no Brasil, mas em diversos países ao redor do mundo. Desde que Guido Mantega deixou a presidência do BNDES, em 2006, passando a ser ministro da Fazenda, o Banco tornou-se peça chave no modelo de desenvolvimento proposto pela administração petista. Desde então, o total de empréstimos do Tesouro ao BNDES saltou de R$ 9,9 bilhões — 0,4% do PIB — para R$ 414 bilhões — 8,4% do PIB. Alguns desses empréstimos, aqueles destinados a financiar atividades de empresas brasileiras no exterior, eram considerados secretos pelo Banco.
Só foram revelados porque o Ministério Público Federal pediu à Justiça a liberação dessas informações. Em agosto, o juiz Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas "não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário" dos envolvidos. A partir dessa decisão, o BNDES está obrigado a fornecer dados sobre aquilo que o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) solicitarem. Descobriu-se assim uma lista com mais de 2.000 empréstimos concedidos pelo banco desde 1998 para construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.
Outra questão polêmica são os juros abaixo do mercado que o Banco concede às empresas. Ao subsidiar os empréstimos, ele funciona como um "Bolsa Família" ao contrário, no melhor estilo Hood Robin: tira dos pobres para dar aos ricos. Ou melhor, capta dinheiro emitindo títulos públicos, com base na taxa Selic (11,25% ao ano), e empresta a 6%. Isso significa que ele arca com 5,25% de todo o dinheiro emprestado. Dos R$ 414 bilhões emprestados este ano, mais de R$ 20 bilhões são pagos pelo Banco.
É um valor similar aos R$ 25 bilhões gastos pelo governo no Bolsa Família, que atinge 36 milhões de brasileiros. Confirme todas as informações clicando aqui. A maior parte dos 20 investimentos mais significativos que o Banco considerou estarem aptos a receber investimentos financiados por recursos brasileiros foram realizados em países administrados por parceiros ideológicos, como Cuba, Venezuela, Equador, Argentina, Equador, Nicarágua, Angola, Moçambique e outros.
Na realidade, a Constituição atribui ao Congresso competência para aprovar acordos e tratados internacionais ou realizar operações internacionais, na condição de contratos de financiamento, por meio de instituições de fomento. Contudo, sucessivos governos vêm fazendo letra morta do texto. A desculpa apresentada enfatiza que os empréstimos e financiamentos são feitos a empreiteiras brasileiras incumbidas de realizar as obras no exterior e não aos governos estrangeiros diretamente. Ora, o BNDES paga diretamente aos empreiteiros, que fazem as obras. E quem deveria pagar ao Brasil seriam os governos estrangeiros. E caso não o façam, como costuma acontecer? Diplomaticamente, a administração petista perdoa a dívida. E com o nosso dinheiro. Não por acaso, as principais empreiteiras prestadoras deste serviço externo são justamente as denunciadas na Operação Lava Jato. E não havia, antes da decisão judicial, como as Instituições brasileiras fiscalizarem devidamente os contratos firmados, como está sendo feito agora. Tratava-se de um crime perfeito.
Considerando esta vulnerabilidade, o deputado Mário Feitoza (PMDB-CE) apresentou proposta de Emenda à Constituição (PEC) 410/14, que estabelece como competência exclusiva do Congresso Nacional aprovar, previamente, a concessão de empréstimos a governos estrangeiros, por intermédio de qualquer instituição nacional de crédito, fomento ou desenvolvimento. Para ele, a União tem sido vítima de prejuízos em operações "polêmicas e de viabilidade discutível" realizadas em território internacional. "Até o presente, não existem certezas acerca do retorno dos empréstimos secretos concedidos por contratos firmados com o governo cubano para a construção do Porto de Mariel", afirma Feitoza. Ele destaca que o porto responde pela maior parte do total de financiamentos (US$ 1,6 bilhão) concedidos pelo Brasil a Cuba. "A autorização prévia legislativa, de cunho constitucional, tem o condão de evitar que o País seja arrastado para aventuras de natureza política, econômica ou ideológica, sem a autorização do Parlamento", complementa.
De fato, é estarrecedor constatar esta triste situação, em que ninguém sabe de nada, as empreiteiras ganham cada vez mais, oferecendo "doações" vultosas durante as campanhas eleitorais para muitos partidos e políticos que serão eleitos, para depois da posse, retribuírem a "gentileza". Haja PF, TCU, MPF e CGU.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br


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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O discurso brilhante de uma jovem

Gloria Alvarez



“O populismo ama tanto os pobres que os multiplica”
  Mariano Grondona

Entre 17 e 19 de setembro de 2014, a Rede Iberoamérica LIDER organizou o 1º Parlamento Iberoamericano da Juventude em Zaragoza, na Espanha. Foi lá que Gloria Alvarez, do Movimento Cívico Nacional da Guatemala, fez uma apresentação sobre os males do populismo. O que ela diz explica muito do que ocorre no mundo, inclusive no Brasil.

Comentário do Jornal dos Amigos

Além de bonita é eloquente. A cultura de Gloria Alvarez sobre política é realmente deslumbrante. Vale a pena ouvir na íntegra seu discurso e aprender política com P maiúsculo. Ela propõe combater o populismo com tecnologia. Aliás, você sabe o que é populismo? Gloria explica.




domingo, 28 de setembro de 2014



Aos que duvidavam das reais intenções do PT, eis a resposta. Agora não há mais dúvida, pois está escrito.



ACORDA, BRASIL E AMERICA LATINA !!!


sábado, 27 de setembro de 2014

Ricardo Noblat, em 17 Nov 2014
A presidente perdeu uma rara oportunidade de ficar calada.
Na Austrália, do outro lado do mundo, sob o efeito do fuso horário, talvez, como se ainda estivesse em cima de um palanque, certamente, a presidente Dilma Rousseff concedeu sua primeira entrevista coletiva sobre o arrastão de donos e executivos de empreiteiras que marcou na semana passada mais uma etapa das investigações sobre a roubalheira na Petrobras. Perdeu uma rara oportunidade de ficar calada.
Dilma foi vítima da síndrome do terceiro turno que não acomete apenas a oposição. Disse um monte de bobagens, invenções e falsas verdades para uma plateia de jornalistas que se deu por feliz em anotar o que ouviu.
E assim procedeu como se ignorasse que o distinto público conhece cada vez melhor os vícios e espertezas dos seus representantes. Vai ver que ela ignora mesmo.
Vamos ao que disse.
Teve o atrevimento de afirmar de cara lavada que "pela primeira vez na História do Brasil" um governo investiga a corrupção. E não satisfeita, culpou governos passados pela corrupção que acontece hoje na Petrobras.
Stop!
O governo dela não investiga coisa alguma. Polícia Federal e Ministério Público investigam. Os dois são órgãos do Estado, não do governo.
Corrupção existe em toda parte e o tempo inteiro. Mas enquanto não se descobrir que houve corrupção na Petrobras em governos anteriores aos do PT, vale o que está sendo escancarado pelas investigações: o PT privatizou, sim, a Petrobras. Apropriou-se, sim, dela.
Corrompeu-a, sim. E usou-a, sim, para corromper. Depois de Lula, Dilma é a figura mais importante da Era PT.
Adiante.
Para Dilma, o escândalo cuja paternidade ela atribui a outros governos e cuja decifração reivindica para o seu, "poderá mudar o país para sempre. Em que sentido? No sentido de que vai acabar com a impunidade".
Stop!
Sinto muito, Dilma, mas o escândalo que poderá mudar o país para sempre, e que acabou com a impunidade, foi o do mensalão. Quer tirar de Lula a primazia?
Dizer que "essa questão da Petrobras "já tem um certo tempo" e que "nada disso é tão estranho para nós" é uma revelação digna de nota.
Primeiro porque o governo dela se comportou como se nada soubesse quando estourou o escândalo. Segundo por que o máximo que ela insinuou a respeito foi que havia demitido Paulo Roberto Costa, ex-diretor da empresa, réu confesso.
Ora, ora, ora.
"Paulinho", como Lula o chamava, saiu da Petrobras coberto de elogios pelo Conselho de Administração da empresa presidido por Dilma até ela se eleger presidente da República.
Foi um dos 400 convidados de Dilma para o casamento da filha dela. E ao depor na CPI da Petrobras, contou com a proteção da tropa do governo. Dilma nada fez para que não fosse assim.
Adiante, pois.
O escândalo da Petrobras não dará ensejo à revisão dos contratos do governo com as principais empreiteiras do país, avisou Dilma. Muito menos a uma devassa na Petrobras.
"Não dá para demonizar todas as empreiteiras. São grandes empresas", observou Dilma. "E se A, B ou C praticaram malfeitos, atos de corrupção, pagarão por isso".
Stop!
Quer dizer: mesmo que reste provado que as nove maiores empreiteiras do país corromperam e se deixaram corromper, os contratos que elas têm com o governo fora da Petrobras não serão revistos.
Não parece razoável que empresas envolvidas com corrupção num determinado lugar possam ter se envolvido com corrupção em outros?
Por fim: se a Petrobras não pede uma devassa é só porque Dilma prefere que seja assim.


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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

perfeito!!!



 O suicídio de Dilma - do Blog do Kanitz



O suicidio de Dilma

 Dilma incrivelmente em uma semana já cometeu suicídio administrativo. Ninguém vai obedecê-la. Não haverá entusiasmo, motivação, espírito de equipe.
Dilma venceu com somente 37% dos votos, dos quais 20% eram os recipientes do Bolsa Família, enganados que foram que Aécio iria cortar os benefícios.
Os 17% que votaram nela, por convicção, detêm somente 10% do PIB brasileiro e 0% da poupança.
 Não são eles que detêm os recursos produtivos, os equipamentos e tecnologia necessários para organizar um país.
 Mesmo sabendo disto, ela já afastou empresários, administradores, contadores, os auditores que ela quer eliminar, os ricos e a classe média.
 Colocar 90% do PIB contra si, e 100% da capacidade produtiva é levar este país a uma desobediência civil generalizada e ao caos econômico na certa.
 Investidores pararam de fazer sua função social que é investir.
 Multinacionais estão decidindo investir em outros países
 Ricos estão mudando para Portugal.
 Empresários estão se aposentando antes do tempo e fechando suas empresas o mais rápido possível.
 E Dilma deixou a economia em frangalhos, e terá que pedir “sacrifícios” para sair desta crise. Com que moral?
 Se isto não bastasse, ela nesta semana afastou e brigou com Lula, o líder mais popular do Brasil.
 Disse ao PT que ela não mais representa o Partido que a elegeu, e sim a Presidência deste país, ou seja, ela mesma.
 Dilma já está em atrito com o PMDB, em guerra contra a Globo e a imprensa em geral.
 Os funcionários do segundo escalão a odeiam, e ninguém quer assumir o Ministério da Fazenda.
 Se ela fosse formada em Administração ela renunciaria como fez Jânio, pela mesma razão.
 Jânio percebeu que não tinha as qualidades necessárias para ser um administrador, negociando, liderando, como faz parte da função.
 Não há condições possíveis de a Dilma ser efetiva e administradora num cenário destes.
 Verdade seja dita, ela não foi eleita pelos seus próprios méritos, em “administratez” ela foi  promovida por Lula para o “seu nível de incompetência”.
 Mas sendo formada como economista, onde nada destas condições mínimas lhes são ensinadas, e de formação marxista e minskyana, ela acha que uma economia centralizada em uma única mulher, ela, é perfeitamente possível.
 Afinal, Stalin, Castro e Hitler conseguiram; destruindo os seus países em longo prazo.
 Estamos diante de uma situação gravíssima, típica de muitas empresas americanas que acabam sendo tomadas por personalidades narcisistas.
 São pessoas que não ouvem os outros, acham que estão certos e os outros estão errados. São prepotentes, se acham superiores, se acham capazes de tudo até de mudar o idioma português, são pessoas que usam a violência, ridicularizam pessoas em público.
 Dilma incrivelmente em uma semana já cometeu suicídio administrativo.
 Ninguém vai obedecê-la.
 Não haverá entusiasmo, motivação, espírito de equipe, e sim uma má vontade de todos.
 Uma  desilusão só, vinda de uma eleição que todos hoje questionam como um estelionato de mentiras.
 Ela não terá nenhuma condição de liderar o Brasil, só os 17% mais pobres que poder de defendê-la não tem.
 A Moody’s será a primeira a rebaixar o Brasil a lixo novamente. Anotem esta minha previsão.
 Hoje nenhum investidor está pensando mais no Brasil, razão desta alta do dólar, e Dilma vai levar um Ministro manco ao G10, em vez de ajudar o novo a se apresentar.
 Eu fui o único a alertar já em 2011 este estilo gerencial destrutivo da Dilma.
 O uso da Teoria X, do terror, do medo, da punição como forma de obter resultados, no artigo “O Estilo Dilma de Administrar”.
 Por que tantos se calaram, ou não perceberam que o problemas da Dilma não são econômicos, mas administrativos, como sempre?

 Leiam o artigo que a Dilma não leu.




quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Por Merval Pereira - O Globo, em 15 Nov 2014
O escândalo maiúsculo da Petrobras vai bater diretamente na política, porque essas empreiteiras incriminadas e esses executivos ora presos estavam ligados umbilicalmente a políticos, e foram colocados lá cada um com seu cada qual, isto é, diretores indicados diretamente por partidos políticos como PT, PP e PMDB.
Por isso mesmo, vai mexer com a estrutura da política brasileira, é um marco que se espera final neste processo político do jeito que está sendo tocado. Chegamos ao fim da linha, não é possível mais. Prejudica a maior estatal brasileira, prejudica o país economicamente e também sua imagem de nação civilizada e moderna, e prejudica a política. É inviável continuarmos nesse processo destrutivo.
O esquema é fundamentalmente de financiamento político, montado no Palácio do Planalto a exemplo do mensalão, para financiar a base congressual governista, e vai bater no ex-presidente Lula e na presidente Dilma, que domina a área de Minas e Energia desde quando era ministra, no primeiro governo petista.
É claro que alguém coordenou esse trabalho, alguém sabia o que estava acontecendo. Muito difícil imaginar que no Palácio do Planalto ninguém soubesse. No processo do mensalão, já havia uma grande desconfiança de que era impossível um esquema daquele tipo sem um alto grau de comando.
Caiu em cima do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, como o último da linha de comando, por falta de condições políticas de chegar mais acima na escala de poder, mas desta vez é complicado dizer que Lula e Dilma nada sabiam. O doleiro Alberto Youssef já disse em depoimento da delação premiada que os dois sabiam, e a situação está incontrolável.
Como chefe da Casa Civil, Dilma presidiu o Conselho de Administração da Petrobras. Em janeiro de 2010, conforme lembrou ontem, no editorial "Lula e Dilma sempre souberam", o jornal "O Estado de S. Paulo", Lula vetou os dispositivos da lei orçamentária aprovada pelo Congresso que bloqueavam o pagamento de despesas de contratos da Petrobras consideradas superfaturadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Aliás, desde 2008 o Fiscobras, relatório consolidado do TCU com as auditorias feitas em obras que recebem recursos federais, chamava a atenção para os desmandos na construção da refinaria Abreu e Lima em PE, um projeto em sociedade com o governo venezuelano com Chávez ainda vivo, e que acabou sendo assumido integralmente pelo governo brasileiro. O custo total orçado inicialmente em pouco mais de R$ 2 bilhões já atingiu R$ 41 bilhões.
Mais impressionante que a abrangência do escândalo da Petrobras é que os corruptores estão sendo presos. O rombo nas contas públicas é fora do padrão, pode envolver R$ 10 bilhões, mas o que está fora dos padrões mesmo, um ponto fora da curva no bom sentido, é a prisão dos corruptores. E a situação ainda vai piorar para o governo e o esquema petista na corrupção.
Em pouco tempo, a lista de políticos envolvidos, deputados, senadores, governadores e ex-governadores estará sendo divulgada. Um dia republicano, sentenciou um promotor envolvido na operação. Os agentes da Justiça envolvidos na investigação do que está sendo conhecido como petrolão, aliás, estão sofrendo pressões de toda sorte.
Alguns delegados, por exemplo, usaram durante a campanha uma rede fechada do Facebook para externarem posições políticas pessoais de críticas ao governo e apoio ao candidato de oposição Aécio Neves, e isso está sendo tratado como prova de que as investigações têm viés político. O ministro da Justiça mandou até mesmo abrir investigação sobre o caso.
Os procuradores do Ministério Público que atuam no caso saíram em defesa dos delegados, afirmando em nota que a expressão de pensamento pessoal em ambiente fechado é direito constitucional, e não indica que a investigação tenha sido desvirtuada. O juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação, aproveitou o despacho em que aprovou as prisões de ontem para defender a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na condução da investigação.
E também respondeu indiretamente à acusação de que os investigados teriam sido coagidos a assinar os acordos de delação premiada. "A prova mais relevante é a documental. Os depósitos milionários efetuados pelas empreiteiras nas contas controladas por Youssef constituem prova documental, preexistente às colaborações premiadas, e não estão sujeitas a qualquer manipulação".


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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eu sempre acreditei que isto é possível, e era duramente criticado mas agora apareceu a prova, e eu estava certo.
Todas as imagens abaixo que demonstram e provam que a fraude no Brasil chega até às Urnas Eletrônicas foram retiradas do 
Tumblr
Segue o link pois existem muitas mais de onde vieram estas denúncias.

Fonte: http://fraudenaseleicoes.tumblr.com/
















terça-feira, 23 de setembro de 2014




segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O jeito patife do PT governar!!!


NÃO DEIXE DE ASSISTIR A ESSA BARBARIDADE!!!

  
Olá!
Este vídeo foi enviado por brasileiros na Flórida porque isto o PT não mostra nos
programas eleitorais. Veja a incrível ... não tenho palavras para traduzir minha indignação!!!
Deus nos livre deste partido que não ama o Brasil.







domingo, 21 de setembro de 2014


Acordo entre MST e Venezuela prevê informações paramilitares, milícias, revolução

A denúncia é de Ronaldo Caiado formando trincheira contra o comunismo bolivariano no Congresso





Comentário do Jornal dos Amigos

A informação sobre o comunismo bolivariano em marcha no Brasil já não está restrita às redes sociais. O Congresso já sabe. Só resta saber até quando os distintos pais de família deputados ou senadores ficarão passíveis com o atual desmando no País, com as instituições sendo atropeladas, futuro  incerto e a insegurança tomando conta da sociedade. Como disse o professor Eduardo Giannetti, economista e escritor, “sem fé no amanhã, não há esforço hoje”.

* * *

Venezuela recruta crianças brasileiras para doutrinação

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) instaurou inquérito civil para apurar um suposto recrutamento ilegal de crianças e adolescentes brasileiros pelo governo da Venezuela. Segundo o órgão, eles seriam levados para serem doutrinados a atuar na chamada “revolução bolivariana”. Veja mais em http://lucianoayan.com/2014/11/18/algo-que-so-se-resolve-com-embargo-por-enquanto-mpggo-investiga-recrutamento-de-criancas-brasileiras-para-venezuela/.

Por isso esse governo medonho se empenha tanto em desarmar o cidadão de bem, para evitar eventual resistência. Enquanto isso a bandidagem está armada até os dentes.




sábado, 20 de setembro de 2014

"Dilma deve abandonar o discurso da luta de classes, distanciando-se dos "progressistas" da Venezuela e de Cuba, que pretendem tornar todos os ricos, pobres. Que siga o exemplo dos "liberais" dos Estados Unidos e da Alemanha, que querem tornar todos os pobres, ricos."
Ives Gandra da Silva Martins - O Estado de S.Paulo, em 26 Nov 2014
As palavras "ética" e "moral" têm sua origem na Grécia e em Roma. Tornaram-se sinônimas de "bons costumes". Na realidade, ética (ethos), de etimologia grega, e moral (mos, moris), de etimologia romana, têm, todavia, conteúdo distinto pela própria conformação dos vocábulos. Nas nações onde surgiram, os gregos, mais especulativos que práticos - nunca conseguiram conformar um império, nem mesmo com Alexandre -, colocavam a ética no plano ideal, como se pode ler na Ética a Nicômano, de Aristóteles. Os romanos, que graças à herança cultural grega, acrescida da instrumentalização do Direito, influenciaram a História do mundo com presença durante 2.100 anos (753 a.C. a 1.453 d.C.), quando da queda de Constantinopla, deram à palavra "moral" um sentido pragmático de aplicação real à vida cotidiana.
Pessoalmente, entendo que essa diferença de origem permite deduzir que "ética" e "moral" se completam - não aceito as diversas distinções que se fazem sobre a subordinação de um conceito ao outro -, sendo a "ética" a face da moral no plano ideal e a "moral" a face da ética no plano prático.
De qualquer forma, tanto durante o domínio de gregos quanto dos romanos, a ética e a moral eram símbolos dos bons costumes a serem preservados pelos governos. Infelizmente, já há longo tempo as noções de bons costumes, de ética e de moral deixaram de ser símbolos do governo brasileiro.
O episódio do mensalão apenas descerrou a cortina do que ocorria nos porões da administração federal, agora com a multiplicação de escândalos envolvendo diretamente os partidos do governo e de apoio, a principal estatal brasileira e inúmeras empresas, que, provavelmente, seriam mais bem enquadradas na figura penal da "concussão" (pagar à autoridade por falta de alternativa possível de atuar sem pagamento) do que na de "corrupção ativa" (corromper a autoridade para obter vantagem).
A própria propaganda oficial, para obter uma votação que deu à presidente apenas 38% dos votos dos eleitores inscritos - financiada pelos partidos mencionados nos desvios de dinheiro público e privado -, foi, segundo seus próprios articuladores afirmaram, lastreada na "desconstrução de imagens" e "ocultação da verdade", com o que, por ínfima margem, conseguiram a vitória a 28 minutos do encerramento da contagem oficial, quando a presidente ultrapassou o candidato da oposição, com quase 90% de votos apurados.
O marqueteiro, que se especializou em enganar o eleitor dizendo que a economia andava muito bem, sem dizer a verdade sobre o aumento do desemprego, a queda constante do PIB, o crescimento da inflação, as maquiagens do superávit primário, o déficit da balança comercial, a elevação dos juros - que ocorreu três dias depois do resultado -, o fracasso da contenção do desmatamento, além de outros inúmeros apelos populistas, conseguiu desconstruir "imagens" de cidadãos de bons costumes (Marina Silva e Aécio Neves) e iludir o povo que, por escassa margem de votos, outorgou à presidente mais um mandato.
Nesse mercado de ilusões, chegou a presidente a dizer que ela estava apurando as irregularidades ocorridas na Petrobrás, quando, na verdade, duas instituições, que não prestam vênia ao poder, é que o estavam fazendo, com competência e eficácia, à revelia da chefe do Executivo: a Polícia Federal e o Ministério Público. Se realmente pretendesse a apuração, não teriam seus partidos de sustentação torpedeado a CPI da Petrobrás.
Comentei - não me lembro para que jornalista - que a presidente deveria nomear seu marqueteiro para o Ministério da Fazenda, pois se iludiu o eleitorado sobre o PIB, emprego, desmatamento, moralidade, etc., deve saber iludir também os investidores, mostrando-lhes que a economia brasileira vai muito bem.
O certo, todavia, é que nunca na História brasileira houve tanta exposição de maus costumes governamentais como nos governos destes últimos 12 anos.
Se um empresário sofresse assaltos em sua empresa durante oito anos, em R$ 10 bilhões, e não percebesse nada, ou seria fantasticamente incompetente ou decididamente conivente. Quando presidi a Academia Paulista de Letras, meu saudoso confrade Crodowaldo Pavan perguntou-me se sabia quanto dura 1 bilhão de segundos. Disse-lhe que não sabia. Contou-me, então, que 1 bilhão de segundos correspondem a 31 anos e meio! Nós não temos dimensão do que seja R$ 1 bilhão. E já foram detectados desvios de, pelo menos, R$ 10 bilhões!!!
Compreende-se a razão por que o governo, acuado por tais escândalos, procurou editar o Decreto n.º 8.243/14 - felizmente derrubado na Câmara dos Deputados -, mediante o qual, no estilo das semiditaduras da Venezuela, da Bolívia e do Equador, prescindiria do Congresso Nacional para governar.
A tristeza que sentem todos os brasileiros que lutam por bons costumes na política, na profissão, em sua vida social e familiar, por verem o País assim desfigurado perante o mundo, não deve, todavia, inibir o povo de lutar contra a corrupção, o que se principia por diagnosticar o mal e combatê-lo, mesmo que isso implique o profundo desconforto de dizer que a presidente Dilma Rousseff governou atolada na pequenez pouco saudável de um governo era incompetente, ora corrupto.
Como terá mais quatro anos para governar, que faça seu "mea culpa" perante a Nação e recomece a caminhada, sabendo escolher pessoas competentes, honestas, dignas e que estejam dispostas a fazer que seu governo passe à História bem avaliado, depois do desastre do primeiro mandato. Para isso deve abandonar o discurso da luta de classes, distanciando-se dos "progressistas" da Venezuela e de Cuba, que pretendem tornar todos os ricos, pobres. Que siga o exemplo dos "liberais" dos Estados Unidos e da Alemanha, que querem tornar todos os pobres, ricos.
*Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito da Universidade Mackenzie, das escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e Superior de Guerra (ESG) e membro da Academia Brasileira de Filosofia


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sexta-feira, 19 de setembro de 2014


O que escrever em seu túmulo se você é....
 
 
ESPÍRITA
Volto já.


INTERNAUTA

www.aquijaz.com.br  

AGRÔNOMO

Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.


ALCOÓLATRA

Enfim, sóbrio.


ARQUEÓLOGO

Enfim, fóssil.


ASSISTENTE SOCIAL

Alguém aí, me ajude!


BROTHER

Fui.


CARTUNISTA

Partiu sem deixar traços.


DELEGADO

Tá olhando o quê? Circulando, circulando...


ECOLOGISTA

Entrei em extinção.


ENÓLOGO

Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.


FUNCIONÁRIO PÚBLICO

É no túmulo ao lado.


GARANHÃO

Rígido, como sempre.


GAY

Virei purpurina.


HERÓI

Corri para o lado errado.


HIPOCONDRÍACO

Eu não disse que estava doente?!?!


HUMORISTA

Isto não tem a menor graça.


JANGADEIRO DIABÉTICO

Foi doce morrer no mar.


JUDEU

O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?


PESSIMISTA

Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.


PSICANALISTA

A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.


SANITARISTA

Sujou!!!


SEX SYMBOL

Agora, só a terra vai comer.


VICIADO

Enfim, pó!


ADVOGADO

                  Disseram que morri.... mas vou recorrer!!!



 

Rs...Rs...Rs....Rs...


 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Povo oprimido – Liberdade...
Puerras, nosostros estamos a camiño de este. Como acá nos quedamos?....
Continuaremos na praça a deitar milho aos pombos?
É possível ver no regime bolivariano vigente na Venezuela qualquer sinal de uma democracia de fato ou de direito?
Agora, no congresso nacional (o nosso), vemos uma manobra sórdida, desleal, traiçoeira e antedemocrática para alterar os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal por conta do descumprimento da LDO que definiu o orçamento deste ano de 2014 (o ano da copa sem dinheiro público em arenas e em outras cretinices).
Sério, muito sério, e tenso este momento do congresso. Não é possível que nossos parlamentares vão ejacular uma lei que livre a presidente do crime de responsabilidade previsto na constituição.

CAV


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Enviado por Miguel Colares. Fortaleza-CE
171114

Esquerdista americano passa aperto na Coréia do Norte



Mathew Miller, um esquerdopata americano, teve a coragem de fazer o que seus colegas de ideologia brasileiros não fazem: viajou até a Coréia do Norte e pediu asilo no país comunista. Rasgou seu visto e disse que estava ali para ficar, pois queria viver a experiência comunista. Como prêmio, começou a receber imediatamente o tratamento que pessoas que vivem em países comunistas recebem constantemente: foi preso, julgado sumariamente sem nem ao menos saber quais eram as acusações além de "atos hostis", condenado a seis anos de trabalhos forçados, algemado e carregado para o campo de reeducação, onde poderá agradecer todos os dias a Marx e seus discípulos por terem enfiado tanto estrume ideológico na sua cabeça. Agora poderá fazer a luta de classes enquanto dá duro seis dias por semana na lavoura, sob a mira de armas e a ameaça de um chicote no lombo.

Um perfeito idiota, claro, mas convenhamos, muito mais digno do que Chicos Buarques, Josés de Abreu, Wagners Mouras e o resto desses comunistas do PSOL, PC do B, etc. que, ao contrário de Mathew, defendem as atrocidades socialistas-comunistas, só que no lombo dos outros.

Fica já a sugestão para os marxistas e socialistas do Brasil: peçam asilo para a Coréia do Norte, fujam do horror capitalista e vão passar uma temporada no resort vermelho e se deliciem com os prazeres da fome, da tortura, do autoritarismo e do trabalho duro em troca de pão e água.

* * *
Enviado por Miguel Colares. Fortaleza-CE
171114

Carta aberta ao Chico Buarque

Por seu vizinho

Chico, Confesso que fiquei chocado ao vê-lo desfilar na passarela da Dilma, cantarolando como se estivesse a defender uma causa justa, honesta e patriótica. Logo você, Chico, que ganhou tanto dinheiro encantando a juventude da década de 1970 com parolas em prosa e verso sobre liberdade e moralidade. Percebo que aquilo que você chamava de ditadura foi, na verdade, o grande negócio da sua vida. Afinal, você estava à toa na vida.

Você deveria agradecer aos militares por tudo o que te fizeram, porque poucos, muito poucos, ganharam tanto dinheiro vendendo ilusões em forma de música e poesia como você. Estou agora fazendo essa regressão, após vê-lo claudicante como a mulher de Aníbal no palanque do Lula e da Dilma. Claro que deu para perceber o seu constrangimento, a sua voz trêmula e pusilânime, certamente sendo acusado pela sua consciência de que estava naquele momento avalizando, endossando todas as condutas deste governo trêfego e corrupto.

Nunca, jamais imaginei, Chico, que você pudesse se prestar a isso algum dia. Mas é possível antever que apesar de todos vocês, amanhã há de ser outro dia. Quando chegar o momento, esse nosso sofrimento, vamos cobrar com juros. Juro ! Você, como avalista, vai acabar tendo que pagar dobrado cada lágrima rolada. Você vai se amargar, Chico, e esse dia há de vir antes do que você pensa.
Não sei como você vai se explicar vendo o céu clarear, de repente, impunemente. Não sei como você vai abafar o nosso coro a cantar, na sua frente. Apesar de vocês, Chico, amanhã há de ser outro dia. Estamos sofrendo por ter que beber essa bebida amarga, dura de tragar.

Temos pedido ao Pai que afaste de nós esse cálice, mas quando vemos você, logo você, brindando e festejando com todos eles, só nos resta ficar cantando coisas de amor e olhando essa banda passar. E pedir que passe logo, porque apesar de vocês amanhã há de ser outro dia.

Estamos todos cada qual no seu canto, e em cada canto há uma dor, por conta daquela cachaça de graça que a gente tem que engolir (lembra?), ou a fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir.

Só espero, Chico, que as músicas que você venha a compor em parceria com os seus amigos prosélitos de palanque não falem mais de amor, liberdade, moralidade e ética - essas coisas que você embutia disfarçadamente nas suas letras agora mortas de tristeza e dor. Não fale mais disso - não ficará bem no seu figurino agora desnudo.

Componha, iluda, dance e se alegre com todos eles, ganhe lá o seu dinheiro, entre na roda e coloque tudo na sua cueca -ou onde preferir- mas não iluda mais os nossos jovens com suas músicas, simbolizadas hoje apenas na sua gloriosa A Volta do Malandro.

* * *

Enviado por Maria del Carmen. Belo Horizonte-MG
171114

A esquerda caviar em sua versão caribenha

Por Irapuan Costa Junior

Foi publicado na França, no dia 28 de maio, o livro “A Vida Secreta de Fidel” (Paralela, 224 páginas, tradução de Júlia da Rosa Simões), escrito por Juan Reinaldo Sánchez e pelo jornalista francês Axel Gyldén. Sánchez foi, durante 17 anos, o principal guarda-costas de Fidel. Gyldén é um jornalista do “L’Express”, que escreveu em 2007 sobre o Brasil o livro “Le Roman de Rio” (não foi traduzido; a edição francesa pode ser encomendada no portal da Livraria Cultura.

Livro “A Vida Secreta de Fidel”


Fidel e seu então guarda-costas, o autor
do livro Juan Reinaldo Sánchez

Sánchez, caído em desgraça por ter um irmão que se asilou em Miami (Fidel achou que ele soube da fuga e não a impediu), foi destituído e preso por dois anos. Conseguiu fugir de Cuba e conta “segredos” da vida oculta do ex-ditador. Um deles se refere à vida luxuosa levada por Fidel, inteiramente às escondidas dos miseráveis cubanos, que sofriam –e sofrem– falta de tudo. Um dos segredos mais bem guardados até hoje é o da existência da luxuosa ilha de Fidel, Cayo Piedra. Cayo Piedra fica próxima à costa de Cuba, em frente à Playa Girón (onde desembarcaram os rebeldes mandados por John Kennedy, em 1961).

A vida miserável dos cubanos






Local de um antigo farol, demolido nos anos 1960 para as obras determinadas pelo “Líder Máximo” para seu conforto, a ilha comporta uma luxuosa casa para uso exclusivo de Fidel, uma casa de óspedes, aquartelamento de sua segurança, piscinas, casa de força, abrigos subterrâneos, um viveiro de golfinhos (!), porto e outras construções. Era nos seus arredores que Fidel praticava seu esporte preferido, a caça submarina. O que fazia com grande séquito, como fazia Luis XV, quando caçava nas florestas de Versailles, conta Sánchez.

A casa de Fidel na ilha Cayo Piedra



Embora dispondo de uma casa de hóspedes, para que os cubanos não soubessem de seu luxo, para que não vazassem notícias, Fidel poucos convidados levou a Cayo Piedra, fora de seu círculo mais íntimo. As exceções foram Gabriel García Márquez e o dirigente comunista alemão Erich Honecker.

Para seus deslocamentos para Cayo Piedra, Fidel usava seu iate, não menos luxuoso, o Aquarama II, sucessor do Aquarama I, tomado de familiares de Fulgencio Batista, quando este fugiu de Cuba, e do Tuxpan, também luxuoso, e de cuja existência poucos cubanos souberam.

Outra revelação de Sánchez diz respeito às várias casas de propriedade de Fidel por toda a ilha: são duas dezenas, onde moram a mulher de Fidel desde 1961, Dalia Soto Del Valle, seus filhos, amantes, ou casas que simplesmente serviam de pousada aleatória para o ditador, sempre temendo um atentado.

Revela o ex-guarda-costas a existência de um sósia de Fidel, Silvino Álvarez. A função de Silvino era enganar os cubanos, quando Fidel adoecia. Como o ditador não queria perder a imagem de sempre forte e saudável, fazia Silvino circular por Havana em seu carro Mercedes-Benz, quando enfermo, para que os pobres cubanos não soubessem que o “Líder Máximo” estavaacamado.

Sánchez acompanhou Fidel em quase todas suas viagens, em Cuba e no exterior (inclusive no Brasil, para a posse do ex-presidente Fernando Collor), nos anos em que esteve a seu serviço. Dinheiro nunca foi problema nesses deslocamentos, até porque Sánchez portava uma maleta abastecida com dólares (cerca de 250.000) para as despesas do ditador. Fidel só consumia (e o fazia diariamente) o caro uísque Chivas Regall, que tinha sempre à mão, e só se deslocava em luxuosos carros Mercedes-Benz 500 blindados.

Mas não é só a vida luxuosa de Fidel, seus familiares e próximos queSánchez revela. O livro ilumina o julgamento stalinista do general Arnaldo Ochoa, fuzilado por ordem de Fidel, juntamente com outros graúdos do comunismo cubano. Cuba necessitava desesperadamente de divisas, depois de cortado o subsídio soviético que sustentava a depauperada economia da ilha. Segundo Sánchez, foi de Fidel a ideia de se associar ao cartel de Medelín, chefiado por Pablo Escobar, e traficar via Cuba para os EUA grandes quantidades de cocaína e maconha. Havia nessa operação um subproduto: Fidel achava que contribuía para o enfraquecimento moral da nação norte-americana, no que, aliás, não estava de todo errado.

Dilma recebida por Fidel em sua luxuosa residência



Sánchez testemunhou pelo menos em uma ocasião um grande traficante americano veraneando com a família em Cuba, diretamente autorizado por Fidel. Quando a CIA, que havia detectado a rota do tráfico, se aprestava a fazer uma denúncia internacional, Fidel foi avisado pela inteligência cubana, alertada por seus agentes na Flórida (o serviço secreto cubano era tido como excelente, superado apenas pela americana CIA, pelo SDECE francês, pelo MI-5 britânico e pelo Mossad israelense).

Fidel não perdeu tempo e matou dois coelhos de uma só cajadada. O general Ochoa havia se tornado um grande herói nacional, o que incomodava sobremaneira Fidel. Combatente de Sierra Maestra, lutara no Congo com Che Guevara, na Venezuela, na Etiópia, na Nicarágua e em Angola, sempre a mando de Fidel. Além de ser popular, Ochoa cometera outro pecado capital.

Em Angola, no campo de batalha, onde conhecia a situação, desobedecera a ordens de Fidel, que resolvera orientar as operações, embora estivesse a milhares de quilômetros das tropas, e, claro, não
tivesse o conhecimentolocal. Ditador algum tolera ser desobedecido, mesmo que esteja errado.

Sánchez havia ouvido algumas conversas entre Fidel e Raúl com críticas à ascensão e à independência de Ochoa. Foi então que se montou o espetacular julgamento (de Ochoa e do ministro do Interior, José Abrantes). Ao fim do julgamento, Ochoa surgiu como o grande culpado do tráfico de drogas, e foi rapidamente fuzilado. (Abrantes, condenado a longa pena de prisão, morreu dois anos depois, em condições suspeitas, na sua cela.)

Fidel, Lula e Raul: encontro de “estadistas” latinos à beira da piscina



Fidel dava ordens diariamente ao juiz fantoche que presidia a corte, para que tudo saísse a contento. E Fidel saiu do julgamento como o homem que não tolerava desvios, ficando ainda livre da sombra de Ochoa.

Raúl Castro é alcoólatra, relata Sánchez. O problema parece ter surgido logo após a vitória da revolução, quando Raúl, por exigência de Fidel, supervisionou a carnificina dos fuzilamentos, e mesmo participou de alguns. Agravou-se o problema depois da execução de Ochoa, de quem Raúl era amicíssimo. Raúl moderou com a vodka a pedido e mesmo exortação de Fidel, a quem nunca negou absolutamente nada. Há muito mais no livro de Sánchez, que acaba de ser traduzido pela Paralela, selo da Companhia das Letras. É umcaso raro, porque livros críticos à ditadura dos siameses Fidel e Raúl são escassos no Brasil. Os admiradores de Fidel e do regime cubano dirão que se trata de mentiras, e obviamente vão ignorar até mesmo as fotografias com que Sánchez ilustra o livro.

E nosso dinheiro ainda vai para Cuba, graças aos muitos stalinistas do governo.


Jornal dos Amigos






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