Enviado por Miguel Colares.
Fortaleza-CE
171114
Esquerdista americano passa aperto na
Coréia do Norte
Mathew Miller, um esquerdopata americano, teve a coragem de
fazer o que seus colegas de ideologia brasileiros não fazem: viajou até a
Coréia do Norte e pediu asilo no país comunista. Rasgou seu visto e disse que
estava ali para ficar, pois queria viver a experiência comunista. Como prêmio,
começou a receber imediatamente o tratamento que pessoas que vivem em países
comunistas recebem constantemente: foi preso, julgado sumariamente sem nem ao
menos saber quais eram as acusações além de "atos hostis", condenado
a seis anos de trabalhos forçados, algemado e carregado para o campo de
reeducação, onde poderá agradecer todos os dias a Marx e seus discípulos por
terem enfiado tanto estrume ideológico na sua cabeça. Agora poderá fazer a luta
de classes enquanto dá duro seis dias por semana na lavoura, sob a mira de
armas e a ameaça de um chicote no lombo.
Um perfeito idiota, claro, mas convenhamos, muito mais
digno do que Chicos Buarques, Josés de Abreu, Wagners Mouras e o resto desses
comunistas do PSOL, PC do B, etc. que, ao contrário de Mathew, defendem as
atrocidades socialistas-comunistas, só que no lombo dos outros.
Fica já a sugestão para os marxistas e socialistas do
Brasil: peçam asilo para a Coréia do Norte, fujam do horror capitalista e vão
passar uma temporada no resort vermelho e se deliciem com os prazeres da fome,
da tortura, do autoritarismo e do trabalho duro em troca de pão e água.
* * *
Enviado por Miguel Colares.
Fortaleza-CE
171114
Carta aberta ao Chico Buarque
Por seu vizinho
Chico, Confesso que fiquei chocado ao vê-lo desfilar na
passarela da Dilma, cantarolando como se estivesse a defender uma causa justa,
honesta e patriótica. Logo você, Chico, que ganhou tanto dinheiro encantando a
juventude da década de 1970 com parolas em prosa e verso sobre liberdade e
moralidade. Percebo que aquilo que você chamava de ditadura foi, na verdade, o
grande negócio da sua vida. Afinal, você estava à toa na vida.
Você deveria agradecer aos militares por tudo o que te
fizeram, porque poucos, muito poucos, ganharam tanto dinheiro vendendo ilusões
em forma de música e poesia como você. Estou agora fazendo essa regressão, após
vê-lo claudicante como a mulher de Aníbal no palanque do Lula e da Dilma. Claro
que deu para perceber o seu constrangimento, a sua voz trêmula e pusilânime,
certamente sendo acusado pela sua consciência de que estava naquele momento
avalizando, endossando todas as condutas deste governo trêfego e corrupto.
Nunca, jamais imaginei, Chico, que você pudesse se prestar
a isso algum dia. Mas é possível antever que apesar de todos vocês, amanhã há
de ser outro dia. Quando chegar o momento, esse nosso sofrimento, vamos cobrar
com juros. Juro ! Você, como avalista, vai acabar tendo que pagar dobrado cada
lágrima rolada. Você vai se amargar, Chico, e esse dia há de vir antes do que
você pensa.
Não sei como você vai se explicar vendo o céu clarear, de
repente, impunemente. Não sei como você vai abafar o nosso coro a cantar, na
sua frente. Apesar de vocês, Chico, amanhã há de ser outro dia. Estamos
sofrendo por ter que beber essa bebida amarga, dura de tragar.
Temos pedido ao Pai que afaste de nós esse cálice, mas
quando vemos você, logo você, brindando e festejando com todos eles, só nos
resta ficar cantando coisas de amor e olhando essa banda passar. E pedir que
passe logo, porque apesar de vocês amanhã há de ser outro dia.
Estamos todos cada qual no seu canto, e em cada canto há
uma dor, por conta daquela cachaça de graça que a gente tem que engolir
(lembra?), ou a fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir.
Só espero, Chico, que as músicas que você venha a compor em
parceria com os seus amigos prosélitos de palanque não falem mais de amor,
liberdade, moralidade e ética - essas coisas que você embutia disfarçadamente
nas suas letras agora mortas de tristeza e dor. Não fale mais disso - não
ficará bem no seu figurino agora desnudo.
Componha, iluda, dance e se alegre com todos eles, ganhe lá
o seu dinheiro, entre na roda e coloque tudo na sua cueca -ou onde preferir-
mas não iluda mais os nossos jovens com suas músicas, simbolizadas hoje apenas
na sua gloriosa A Volta do Malandro.
* * *
Enviado por Maria del Carmen. Belo
Horizonte-MG
171114
171114
A esquerda caviar em sua versão
caribenha
Por Irapuan Costa Junior
Foi publicado na França, no dia 28 de maio, o livro “A Vida
Secreta de Fidel” (Paralela, 224 páginas, tradução de Júlia da Rosa Simões),
escrito por Juan Reinaldo Sánchez e pelo jornalista francês Axel Gyldén.
Sánchez foi, durante 17 anos, o principal guarda-costas de Fidel. Gyldén é um
jornalista do “L’Express”, que escreveu em 2007 sobre o Brasil o livro “Le
Roman de Rio” (não foi traduzido; a edição francesa pode ser encomendada no
portal da Livraria Cultura.
Livro “A Vida Secreta de Fidel”
Fidel e seu então guarda-costas, o autor
do livro Juan Reinaldo Sánchez
do livro Juan Reinaldo Sánchez
Sánchez, caído em desgraça por ter um irmão que se asilou
em Miami (Fidel achou que ele soube da fuga e não a impediu), foi destituído e
preso por dois anos. Conseguiu fugir de Cuba e conta “segredos” da vida oculta
do ex-ditador. Um deles se refere à vida luxuosa levada por Fidel, inteiramente
às escondidas dos miseráveis cubanos, que sofriam –e sofrem– falta de tudo. Um
dos segredos mais bem guardados até hoje é o da existência da luxuosa ilha de
Fidel, Cayo Piedra. Cayo Piedra fica próxima à costa de Cuba, em frente à Playa
Girón (onde desembarcaram os rebeldes mandados por John Kennedy, em 1961).
A vida miserável dos cubanos
Local de um antigo farol, demolido nos anos 1960 para as
obras determinadas pelo “Líder Máximo” para seu conforto, a ilha comporta uma
luxuosa casa para uso exclusivo de Fidel, uma casa de óspedes, aquartelamento
de sua segurança, piscinas, casa de força, abrigos subterrâneos, um viveiro de
golfinhos (!), porto e outras construções. Era nos seus arredores que Fidel
praticava seu esporte preferido, a caça submarina. O que fazia com grande
séquito, como fazia Luis XV, quando caçava nas florestas de Versailles, conta
Sánchez.
A casa de Fidel na ilha Cayo Piedra
Embora dispondo de uma casa de hóspedes, para que os
cubanos não soubessem de seu luxo, para que não vazassem notícias, Fidel poucos
convidados levou a Cayo Piedra, fora de seu círculo mais íntimo. As exceções
foram Gabriel García Márquez e o dirigente comunista alemão Erich Honecker.
Para seus deslocamentos para Cayo Piedra, Fidel usava seu
iate, não menos luxuoso, o Aquarama II, sucessor do Aquarama I, tomado de
familiares de Fulgencio Batista, quando este fugiu de Cuba, e do Tuxpan, também
luxuoso, e de cuja existência poucos cubanos souberam.
Outra revelação de Sánchez diz respeito às várias casas de
propriedade de Fidel por toda a ilha: são duas dezenas, onde moram a mulher de
Fidel desde 1961, Dalia Soto Del Valle, seus filhos, amantes, ou casas que
simplesmente serviam de pousada aleatória para o ditador, sempre temendo um
atentado.
Revela o ex-guarda-costas a existência de um sósia de
Fidel, Silvino Álvarez. A função de Silvino era enganar os cubanos, quando
Fidel adoecia. Como o ditador não queria perder a imagem de sempre forte e
saudável, fazia Silvino circular por Havana em seu carro Mercedes-Benz, quando
enfermo, para que os pobres cubanos não soubessem que o “Líder Máximo”
estavaacamado.
Sánchez acompanhou Fidel em quase todas suas viagens, em
Cuba e no exterior (inclusive no Brasil, para a posse do ex-presidente Fernando
Collor), nos anos em que esteve a seu serviço. Dinheiro nunca foi problema
nesses deslocamentos, até porque Sánchez portava uma maleta abastecida com
dólares (cerca de 250.000) para as despesas do ditador. Fidel só consumia (e o
fazia diariamente) o caro uísque Chivas Regall, que tinha sempre à mão, e só se
deslocava em luxuosos carros Mercedes-Benz 500 blindados.
Mas não é só a vida luxuosa de Fidel, seus familiares e
próximos queSánchez revela. O livro ilumina o julgamento stalinista do general
Arnaldo Ochoa, fuzilado por ordem de Fidel, juntamente com outros graúdos do
comunismo cubano. Cuba necessitava desesperadamente de divisas, depois de
cortado o subsídio soviético que sustentava a depauperada economia da ilha.
Segundo Sánchez, foi de Fidel a ideia de se associar ao cartel de Medelín,
chefiado por Pablo Escobar, e traficar via Cuba para os EUA grandes quantidades
de cocaína e maconha. Havia nessa operação um subproduto: Fidel achava que
contribuía para o enfraquecimento moral da nação norte-americana, no que,
aliás, não estava de todo errado.
Dilma recebida por Fidel em sua
luxuosa residência
Sánchez testemunhou pelo menos em uma ocasião um grande
traficante americano veraneando com a família em Cuba, diretamente autorizado
por Fidel. Quando a CIA, que havia detectado a rota do tráfico, se aprestava a
fazer uma denúncia internacional, Fidel foi avisado pela inteligência cubana,
alertada por seus agentes na Flórida (o serviço secreto cubano era tido como
excelente, superado apenas pela americana CIA, pelo SDECE francês, pelo MI-5
britânico e pelo Mossad israelense).
Fidel não perdeu tempo e matou dois coelhos de uma só
cajadada. O general Ochoa havia se tornado um grande herói nacional, o que
incomodava sobremaneira Fidel. Combatente de Sierra Maestra, lutara no Congo
com Che Guevara, na Venezuela, na Etiópia, na Nicarágua e em Angola, sempre a
mando de Fidel. Além de ser popular, Ochoa cometera outro pecado capital.
Em Angola, no campo de batalha, onde conhecia a situação,
desobedecera a ordens de Fidel, que resolvera orientar as operações, embora
estivesse a milhares de quilômetros das tropas, e, claro, não
tivesse o conhecimentolocal. Ditador algum tolera ser
desobedecido, mesmo que esteja errado.
Sánchez havia ouvido algumas conversas entre Fidel e Raúl
com críticas à ascensão e à independência de Ochoa. Foi então que se montou o
espetacular julgamento (de Ochoa e do ministro do Interior, José Abrantes). Ao
fim do julgamento, Ochoa surgiu como o grande culpado do tráfico de drogas, e
foi rapidamente fuzilado. (Abrantes, condenado a longa pena de prisão, morreu
dois anos depois, em condições suspeitas, na sua cela.)
Fidel, Lula e Raul: encontro de
“estadistas” latinos à beira da piscina
Fidel dava ordens diariamente ao juiz fantoche que presidia
a corte, para que tudo saísse a contento. E Fidel saiu do julgamento como o
homem que não tolerava desvios, ficando ainda livre da sombra de Ochoa.
Raúl Castro é alcoólatra, relata Sánchez. O problema parece
ter surgido logo após a vitória da revolução, quando Raúl, por exigência de
Fidel, supervisionou a carnificina dos fuzilamentos, e mesmo participou de
alguns. Agravou-se o problema depois da execução de Ochoa, de quem Raúl era
amicíssimo. Raúl moderou com a vodka a pedido e mesmo exortação de Fidel, a
quem nunca negou absolutamente nada. Há muito mais no livro de Sánchez, que
acaba de ser traduzido pela Paralela, selo da Companhia das Letras. É umcaso
raro, porque livros críticos à ditadura dos siameses Fidel e Raúl são escassos
no Brasil. Os admiradores de Fidel e do regime cubano dirão que se trata de
mentiras, e obviamente vão ignorar até mesmo as fotografias com que Sánchez
ilustra o livro.
E nosso dinheiro ainda vai para Cuba, graças aos muitos
stalinistas do governo.
Jornal dos Amigos
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