Você
tinha dúvidas quanto à origem dos baderneiros?
Tá tudo aí. Porque não apuram?
Por Reinaldo Azevedo
O PT tenta promover hoje a bagunça em São Paulo. Um dos principais agitadores do protesto é um
sujeito chamado Raimundo Vieira Bonfim. Quem é? Deixemos que ele
próprio se identifique, como faz em seu perfil no Twitter.
Isso mesmo! É advogado e coordenador-geral de uma tal “Central de Movimentos Populares”. Até aí,
bem, né? Ele poderia ser apenas um abnegado, interessado no bem coletivo. A
gente sabe como existem verdadeiros mártires da causa popular, certo?
Ocorre que Bonfim é um quadro do
PT. Chegou à Assembleia Legislativa em 1995 como funcionário do então deputado
estadual Paulo Teixeira, hoje deputado federal. Bonfim é funcionário da liderança
do PT na Assembleia e tem um salário em nada popular: R$ 11.380,00, pagos
religiosamente pelo povo.
É a expressão mais acabada do que costumo chamar de “democracia
sob cabresto” ou de “democracia tutelada”. Por quê? Movimentos que poderiam
ser, vá lá, a expressão genuína e legítima ou de minorias ou de populações
vulneráveis nada mais são do que uma franja de um partido político. Ou esse
partido se apodera de uma organização popular, aparelhando-a, ou se oferece
para o serviço da “cafetinagem” ideológica.
A independência de Bonfim fica evidente, por exemplo, na foto em
que faz uma “caminhada” ao lado do então candidato à Prefeitura Fernando Haddad
ou em que posa diante da estrela do seu partido. A página do PT na Assembleia faz a convocação para o
protesto e avisa que o tal Bonfim estará na Casa (que lhe paga o salário),
com a sua tropa, para protestar contra o governo Alckmin etc. e tal.
Coroamento OLHA SÓ A CARA DO
SAFADO
É isto: o chefão dos “movimentos populares” é
regiamente pago pela Assembleia Legislativa para servir aos interesses
eleitorais do PT e fingir que fala em nome do povo.
Por
Reinaldo Azevedo
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