quinta-feira, 23 de abril de 2015

Por Carlos Newton, em 22 Jul 2015

Apesar da imensa decepção com o PT, um partido que tinha apoio maciço de intelectuais, servidores e estudantes, e com o consequente desalento com a política em geral, é preciso proclamar que hoje o Brasil tem motivos para vislumbrar um futuro melhor. Em meio à podridão que contamina os três poderes, podemos dizer que ainda temos juízes, como está ficando demonstrado no prosseguimento da operação Lava Jato.
As tentativas de tumultuar o inquérito e anular as provas já eram esperadas, fazem parte da estratégia dos grandes escritórios de advocacia. Em determinado momento, quando o ministro-relator Teori Zavascki mandou libertar um dos ex-diretores da Petrobras, Renato Duque , houve quem pensasse que o sonho estava acabado. Mas o juiz federal Sergio Moro teve paciência, esperou o momento certo e voltou a mandar prender Duque, que até hoje está na prisão.
Pelo que se sabe, as investigações e os processos vão muito bem e o ministro-relator Zavascki está impressionando com a alta qualidade do trabalho da força-tarefa da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República. Eles são jovens , a grande maioria tem menos de 40 anos, isso é maravilhoso, porque demonstra que ainda podemos confiar neles e acreditar que realmente vão reformar este país.
TUMULTUAR É PRECISO
Continuam a haver tentativas de tumultuar a Lava Jato e suas consequências. Na semana passada, advogados do ex-presidente Lula entraram com uma reclamação visando a punir o procurador da República Valmar Furtado, que pediu a abertura de investigações contra ele. Esta semana, os advogados de Eduardo Cunha entraram nessa onda, apresentando um pedido para anular investigações da força-tarefa sobre o presidente da Câmara, a pretexto de que estariam usurpando competência do Supremo. Mas estas iniciativas não vão adiantar nada. A fila vai continuar andando.
Do alto de sua conhecida prepotência, o empreiteiro Marcelo Odebrecht armou uma ampla estratégia visando a tumultuar e obstaculizar as investigações sobre o grupo dele. Para tanto, contava com apoio da própria Ordem dos Advogados do Brasil. Também não vai adiantar nada.
O avô dele, Norberto Odebrechet, criador do maior projeto social e ambiental do país, no Sul da Bahia, morreu no ano passado. Se ainda estivesse vivo, com toda certeza recomendaria que o neto fizesse delação premiada.
Mas acontece que seus descendentes estão acostumados a ganhar tudo no tapetão, no conchavo e na mutreta. Ainda acham que podem vencer no Supremo, dando um jeitinho nas coisas. Pode até acontecer, mas apostar nesta hipótese é um risco enorme.
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