AGORA DÁ PARA ENTENDER A
RAIVA DE DILMA COM A 'ESPIONAGEM' DA NSA (NATIONAL SECURITY AGENCY) - OS
AMERICANOS PROVAVELMENTE JÁ SABIAM DAS MARACUTAIAS
AGORA
DÁ PARA ENTENDER A RAIVA DE DILMA COM A 'ESPIONAGEM' DA NSA (NATIONAL SECURITY
AGENCY) - OS AMERICANOS PROVAVELMENTE JÁ SABIAM DAS MARACUTAIAS
A
coisa está ficando muito interessante!
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Os EUA
estão injuriados com o Governo do Brasil. O presidente Barack Obama, em
reunião reservada na cúpula do G-20 na Austrália, solicitou explicações
oficiais a Dilma Rousseff sobre os problemas na Petrobras. A
Presidenta não deu bola para ele. Fugiu de qualquer discussão séria sobre a
grave crise da petrolífera, envolta em denúncias bilionárias de corrupção e
lavagem de dinheiro, que ficam cada vez mais graves, pois avançam sobre a
manipulação política de bilionários negócios com fundos de pensão de
empregados de estatais que administram patrimônios de mais de R$ 450 bilhões.
Na
conversa com altos diplomatas dos EUA, Dilma foi advertida de que a situação
era delicada, porque a empresa brasileira era alvo de investigações pelo
departamento de Justiça e pela Securities and Exchange Commission - a SEC. Os
norte-americanos advertiram sobre o rigor das ações criminais e civis, com
base no Foreign Corrupt Practices Act. Reclamam,
sobretudo, da "falta de humildade" de Dilma para tratar do assunto
que envolve diretamente o nome dela, já que foi presidente do Conselho de
Administração da Petrobras na gestão Lula da Silva. Dilma e outros membros
dos conselhos de Administração e Fiscal correm risco de processo.
A
crise pode gerar falta de crédito internacional para a Petrobras, que rola
uma imensa dívida diária, além do corte de financiamentos para investimentos
pedidos por empreiteiras sob suspeita. A confusão também mexe com a
credibilidade das maiores empresas de auditoria. A PriceWatherhouseCoopers se
recusou a assinar o balanço do terceiro trimestre - que analistas
independentes de mercado suspeitam registrar um prejuízo em torno de R$ 2,5
bilhões. A situação pode ficar ainda mais delicada para a KPMG Auditores
Independentes - que cuidou dos balanços dos anos anteriores a 2011, agora sob
investigação da Lava Jato.
Os
norte-americanos têm alvos bem definidos. O principal deles é a compra da
refinaria de Pasadena, no Texas. Investigadores acenam com a forte suspeita
de que a empresa tenha sido adquirida em uma mera operação de lavagem de
dinheiro. Também entram na rigorosa apuração as obras da refinaria de Abreu e
Lima (PE) e do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). Nos EUA, gera
condenações a prisão ou multas milionárias o pagamento de comissão a
funcionários públicos para obtenção de vantagens comerciais ou licenças para
construção.
O
governo dos EUA já faz pressão sobre as empresas de auditoria. A PwC não
aceita correr o risco de ser solidariamente responsabilizada por fraudes
contábeis realizadas para esconder quase certas irregularidades em
superfaturamentos, pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro. A empresa
audita a Petrobras desde 2012, sem nunca ter indicado qualquer problema nos
balanços da companhia. Foi a PwC quem teria obrigado a Petrobras a investir
na contratação de dois escritórios de auditoria para investigar as denúncias
formuladas nos processos da Lava Jato. A missão pepino é para os escritórios
Trench, Rossi e Watanabe Advogados, do Brasil, junto com o norte-americano
Gibson, Dunn & Crutcher.
Os
investigadores dos EUA prometem fazer um pente fino em operações de
subsidiárias e coligadas. Um alvo direto é a PFICo (Petrobras International
Finance) – na qual Assembleia Geral da Petrobras, em 16 de dezembro de 2013,
aprovou uma estranha “cisão parcial”. Outro "target" é a Petrobras
Global Finance B. V. – uma caixa preta sediada em Rotterdam, na Holanda. Por
causa da Lava Jato, os investigadores também cuidarão de uma pouco conhecida
coligada, situada em um paraíso fiscal: a Cayman Cabiúnas Investment Co.
No
momento, o que poderia ser pior para Dilma é o agravamento de uma
indisposição com o governo Obama - que enfrenta problemas de instabilidade
política interna pela perda de hegemonia no Congresso dos democratas para os
republicanos. A reeleita Dilma vive uma situação mais problemática ainda.
Enfrenta dificuldades para indicar sua equipe econômica (que terá de fazer
milagres para consertar tanta bobagem feita até agora). Além disso, a base
aliada do Palácio do Planalto anda apavorada para saber quem faz parte da
lista negra de uns 70 parlamentares candidatos à indiciamento na Lava Jato,
após várias delações premiadas.
A
governabilidade de Dilma tende a zero. Seu primeiro mandato acaba sem ter
começado. O segundo pode começar com prazo de validade politicamente vencido.
Se for processada nos EUA, como é altíssimo o risco, Dilma fica em condições
imorais de governar o Brasil. Nenhum investidor, por mais idiota que seja,
vai botar dinheiro em um País com uma chefe de Estado pronta para sentar no
banco dos réus dos Estados Unidos - uma situação vergonhosamente surreal, mas
que deve ser levada a sério por petistas, peemedebistas e por aqueles que
lhes dizem fazer crítica "oposição" política.
O maior
medo do governo Dilma é que grande parte dos indícios investigativos que
podem comprometer os corruptos na Petrobras tenham sido descobertos por
aquele esquema de espionagem feito pela NSA (National Security Agency) e
denunciado por Edward Snowden. Além disso, os
norte-americanos têm recebido dossiês e documentos de investidores da
Petrobras. Para piorar, existem evidências seguras de que a Operação lava
Jato conta com irrestrito apoio de inteligência da turma do Tio Sam -
interessada em descobrir e coibir esquemas políticos de lavagem de dinheiro
que tenham relação com negócios de narcotraficantes e grupos terroristas.
Esse
cenário transforma o Brasil de Dilma em uma sucursal do inferno, sem direito
à defesa brilhante de um advogado genial como Márcio Thomaz Bastos - amigão
de Dilma e de Lula da Silva - que certamente teve sua alma conduzida para o céu,
depois que os restos mortais purgaram na purificação do crematório. Azar da
Dilma que está mais pressionada que tubulação de décima-terceira categoria na
camada pré-sal. Se ela vai aguentar tanta pressão é o dilema para 2015. Haja
emoção e saúde... A criatura Dilma e o Criador Lula que se cuidem...
O
desejável seria uma punição divina aos principais causadores da Lava Jato e
outras falcatruas, que agora geram a falta de credibilidade e dificuldades de
financiamento para a Petrobras, além do caos econômico para as contas do
Brasil no crítico ano de 2015. O Brasil vive seu
Apocalipse... Só falta saber se o Juízo Final vai vigorar de verdade, ou se
caberá recurso a instâncias políticas muito abaixo da camada pré-sal...
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